A primeira obra que li de Jorge Amado foi Jubiabá , um livro já antigo, amarelado, que tinha na minha casa. Mas longe de ser a primeira versão, que aconteceu em 1935. Nem por isso, como até hoje podemos verificar, ficou ultrapassado. Quem ainda não leu, ou tiver o prazer de reler, vai se deparar com assuntos muito atuais, como a organização dos trabalhadores para garantirem melhores condições das suas labutas; os sonhos, muitos não realizados, para se escapar da pobreza; o preconceito racial; e a modificação das pessoas por meio da politização. Jubiabá ganhou, em 2009, uma linda versão em quadrinhos do cartunista Spacca (que eu utilizo aqui para ilustrar o texto que fala, na verdade, de João Balduíno, o protagonista. Jubiabá é o nome do pai de santo e uma espécie de conselheiro do Morro do Capa Preto, em Salvador, onde é criado o menino Baldo. Muito se fala de outro romance de Jorge Amado, Capitães da Areia , como um romance de formação. Mas eu também vejo Jubiabá dessa forma. ...
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